De vez em quando aparece alguém que faz um filminho comercial diferente. Agora que estamos num surto de filmes de terror isso parece um pouco distante né? Já que os filmes de terror não são lá um oásis de criatividade normalmente. O que é mais diferente ainda, entretanto, é quando alguém faz um trailer criativo. Outra coisinha bem batida esse negócio de trailer: musiquinha lenta apresenta as bases da história, musiquinha aumenta e nós vemos o conflito, musiquinha alta e frenética e vemos um monte de cenas picadas de ação do filme. Bem básico né? Pois a produtora espanhola Filmax inovou, para apresentar seu filme de terror [Rec].
No trailer apresentado por eles não figura nem uma só cena do filme em questão. Vemos só pessoas comuns assistindo ao longa numa filmagem com câmeras de visão noturna e os sons do filme. E, olha, é intrigante viu. A história? Não faço a menor idéia, mas fiquei morrendo de curiosidade. Se for minimamente parecido com O Albergue eu nem chego perto, mas como eu vou saber se é parecido se o trailer não mostra as imagens não é mesmo? Espertos, muito espertos. Vou ser obrigado a conferir!
Dica by Nos bastidores da Notícia
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
Cinderela a Baiana

Olha, já rodei meio mundo p2p atrás desse filme. Um ícone absoluto, um verdadeiro Santo Graal do cinema trash nacional. Vi apenas umas cenas numa aula de direção na Academia Internacional de Cinema, uma aula, diga-se de passagem, sobre como não se deve fazer. O professor gargalhava tanto que quase teve uma parada respiratória.
E o pior é que conheço uma pessoa que viu esse filme no cinema em um shopping aqui de BH. "E foi ao cinema?" o digníssimo gafanhoto poderia perguntar, foi, eu responderia. Também não acreditei quando soube, mas foi. Duvido muito que tenha ficado uma semana completa, mas que foi foi. O "diretor" da pérola é Conrado Sanches, ao que parece um grande diretor de filmes pornográficos. Tenho pra mim que até os filmes pornôs dele devem ser melhores que isso. O pior de tudo é que esse filme tem pelo menos um ator global: Lázaro Ramos. Isso mesmo, o madame Satã, o talentosíssimo ator do cinema, teatro e tv, está nessa joça. O que o sujeito tem que fazer pra se manter né...
"Curta" agora os clipes no youtube, se tiver estômago pra isso:
1. Nesse aqui, Carla Perez nos dá uma tocante lição sobre o que uma criança deveria estar fazendo, ao invés de trabalhar... ora bolas, rebolando em boquinhas de garrafas, certo?
Reparem na sacudidela na gaiola pra fazer o bendito passarinho sair.
2. Melhor cena de luta ever!
Edição im-pe-cá-vel! Deu pra entender direitinho o soco na cara do Alexandre Pires e quase não tem um delay entre as imagens e o som. E o que foi aquele golpe que o Tião Macalé deu na cabeça do agressor do namoradinho da Carla Perez?
3. Snif...uma gotinha acabou de rolar de meus olhos.
Que tocante, o cara ganhou um emprego do outro cara que dirige um fusca e conversa como se estivesse num jogral. O problema é que o coitado é louco, viram ele conversando com a rua vazia depois? O filme tem camadas de simbolismos gente, profundo, muito profundo.
4. A interpretação do ano.
Nossa, como trabalha bem essa Carla Perez, desse jeito vou começar a achar que ela fez escola em Malhação. E que brilhante recurso linguístico esse negócio de enfiar uns barulhinhos de um teclado Yamaha para aumentar a dramaticidade da cena, brilhante! Brilhante!
Quem gostou pode comprar a relíquia pelos Mercados Livres da vida, e, se alguém comprar favor me fazer uma cópia.
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
Spin-off de Prison Break?
Pensando sobre Prison Break outro dia: "Puxa, minha irmã quer ver a terceira temporada mas ainda não viu a segunda". Cheguei a seguinte conclusão: "Que diferença faz a segunda temporada para entender a terceira?". Quase nenhuma. A série resetou a história e a terceira temporada tem pouca conexão com a história original, já que Burrows foi incocentado, nem lembro mais porquê.
E agora a Fox anuncia que a série-mãe vai gerar um rebento. Uma versão feminina de Prison Break? Será que cola? Mais gente tendo planos mirabolantes pra fugir do Carandiru panamenho? Uma das graças de Prison Break é o personagem do Scofield, com aquele arzinho blasè cheio de planos geniais e mirabolantes. A moçoila do novo seriado não pode ser um poço de fragilidades ou eu acho que isso não funcionará. Mas já foi dito que a personagem seria uma rica dona-de-casa, e, peruas não são muito engenhosas!
Notícia by Omelete.
E agora a Fox anuncia que a série-mãe vai gerar um rebento. Uma versão feminina de Prison Break? Será que cola? Mais gente tendo planos mirabolantes pra fugir do Carandiru panamenho? Uma das graças de Prison Break é o personagem do Scofield, com aquele arzinho blasè cheio de planos geniais e mirabolantes. A moçoila do novo seriado não pode ser um poço de fragilidades ou eu acho que isso não funcionará. Mas já foi dito que a personagem seria uma rica dona-de-casa, e, peruas não são muito engenhosas!
Notícia by Omelete.
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Band of Brothers...snif, snif

Atrasado, como sempre, eu terminei de ver Band of Brothers. De início eu fiquei com o pé atrás. Tudo bem, eu não sou daquelas pessoas que diz: 'Bah, americanos, que se fodam'. Posso até já ter sido assim, mas hoje em dia não mais. Americanos são até legais, se você for pensar bem. Tá certo que eles são dados a um pouco de idiotice nas urnas, mas, cá entre nós, os brasileiros também são bem viciados em cretinices eleitorais.
O meu pé atrás era pelo fato de que filmes de guerra normalmente não me atraem tanto, a não ser por aspectos de direção de arte e fotografia. Normalmente eu acho uma idiotice filmes que tentam buscar muita honra numa coisa que é simplesmente uma carnificina. A Segunda Guerra não é tão diferente. Ok, Hitler era um maníaco. Mas se engana quem acha que foi por causa dele que os EUA foram à guerra. Afinal de contas, na década de 90 os EUA tiveram uma grande oportunidade de livrar uma nação africana de déspotas, quando os Hutus dizimaram cerca de 800.000 Tutsis em Ruanda. Onde é que eles estavam? Em casa, certo? Talvez se preparando para a Guerar do Golfo, pois lá tem um monte de coisas gosmentas que valem uma nota preta. Era esse, basicamente, meu medo. Um medo de ter vontade de gritar para os personagens do filme: "Vocês por acaso são idiotas? Ficam se achando o máximo por morrer pelo seu país, quando na verdade estão enterrados numa trincheira porque um monte de gente rica decidiu por isso?"
E nem venham me falar de campos de concentração e toda aquela crueldade, porque eles só descobrem sobre os campos quando a guerra está quase no fim.
Mas Band of Brothers me surpreendeu. A série mostra um grupo de paraquedistas que mergulha na Segunda Grande Guerra de cabeça, bem no dia D. Passam por dificuldades do caramba, após um treinamento árduo com o Ross, e ainda são obrigados a ver seus companheiros morrer.
A força da série está no fato de que os personagens representam pessoas comuns, que são sim enganados pela propaganda Ame-seu-país-morra-por-ele. Mas em nenhum momento os personagens parecem personificar a bandeira da liberdade ocidental. Querem matar alemães e voltar pra casa, apenas isso. Dick Winters, o soldado que termina Major, quer tão somente realizar um trabalho bem feito, nada mais que isso. E nessa união de objetivos eles se encotram na situação onde tem que se irmanar, confiar no companheiro ao lado, e, às vezes, vê-lo morrer.

Ironicamente, uma das cenas finais mostra não um general americano, mas sim um general alemão, falando aos seus soldados na paradisíaca Áustria. O que ele diz poderia ter sido dito por qualquer um dos lados, por qualquer general. A guerra é uma merda para os dois lados, por isso tanta amizade e companheirismo, porque francamente, sendo americano ou alemão, a única coisa que uma pessoa não quer é morrer sozinha com uma bala no crânio.
Fora isso a fotografia é magnífica. No último episódio, quando a Easy Company chega até a Áustria, tiva vontade de chorar. O lugar é tão magnífico que fui automaticamente transportado para lá. O andamento do episódio também foi perfeito para transmitir... paz. Com o final da guerra não haveria opção melhor. Entrentanto, quando estavam em batalha, a atmosfera da série mimetizava com perfeição a situação dos personagens. O episódio focado no médico, em Bastogne, foi o que mais me chamou atenção. A fotografia e a cenografia da floresta soterrada em neve é simplesmente deslumbrante.
Enfim, Band of Brothers foi uma grata surpresa. E no final, vendo todos aqueles velhinhos marcados permanentemente pela guerra, não pude deixar de pensar que, apesar de tudo, eles foram de fatos heróis.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Tropa de Elite 'bombando'
Ao que parece Tropa de Elite está com tudo. Fui ao cinema nesse final de semana e as duas salas que exibiam o filme no shopping Del Rey estavam com ingressos esgotados. Pensei até em tirar uma foto desse fato inédito, os cartazes com a plaquinha 'esgotado' colados, mas depois fiquei com preguiça. É uma sensação boa, a de um filme nacional lotar duas salas de cinema. E o sucesso parece que se repete em outras cidades.
José Padilha e seus sócios vão rachar de ganhar dinheiro, e espero que esse dinheiro se reverta em outros filmes de sucesso de bilheteria. Só desejo que mais filmes brasileiros alcancem esse sucesso, mas outros formatos também podiam ser experimentados. Daqui a pouco essa coisa de filmes-de-violência-urbana vai começar a encher. Tipo os filmes passados no nordeste com referências à literatura de cordel, no padrão Guel Arraes de qualidade. Já eram. Sei lá gente, se movimenta! Faz alguma coisa de diferente!
Quanto ao Tropa de Elite, não gostei quando vi a primeira vez (pirata, admito). Mas vou esperar as salas esvaziarem um pouco e rever, parece que o filme está bem melhor acabado. Mas só digo uma coisa: os produtores deveriam estar dando pulos de alegria porque a pirataria existe.
Por fim, pra comemorar o dia das crianças, atrasado, deixo uma sugestão de presente: o boneco do capitão Nascimento, criado pelo Silveira, do Eu Podia Tá Matando.
José Padilha e seus sócios vão rachar de ganhar dinheiro, e espero que esse dinheiro se reverta em outros filmes de sucesso de bilheteria. Só desejo que mais filmes brasileiros alcancem esse sucesso, mas outros formatos também podiam ser experimentados. Daqui a pouco essa coisa de filmes-de-violência-urbana vai começar a encher. Tipo os filmes passados no nordeste com referências à literatura de cordel, no padrão Guel Arraes de qualidade. Já eram. Sei lá gente, se movimenta! Faz alguma coisa de diferente!
Quanto ao Tropa de Elite, não gostei quando vi a primeira vez (pirata, admito). Mas vou esperar as salas esvaziarem um pouco e rever, parece que o filme está bem melhor acabado. Mas só digo uma coisa: os produtores deveriam estar dando pulos de alegria porque a pirataria existe.
Por fim, pra comemorar o dia das crianças, atrasado, deixo uma sugestão de presente: o boneco do capitão Nascimento, criado pelo Silveira, do Eu Podia Tá Matando.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Scofield e Jack Bauer
Esse episódio já emplacou mais na minha marcação de pontos. Não é toda série que começa um de seus episódios com a cabeça decapitada de uma de suas personagens principais. É, Sara não volta mesmo. A não ser que além de um grande escapista o Michael consiga bolar um jeito de trazer de volta a vida corpos decapitados. Não duvido. Parece também que ele está mais próximo da saída de Sona, finalmente.
E enquanto Scofield sai, Jack Bauer entra. O ator Kiefer Sutherland admitiu a culpa essa semana, por ter sido pego dirigindo bêbado. Parece que Jack Bauer vai passar umas férias na cadeia, e, aparentemente, ela está cheia de celebridades com péssimos hábitos de dirigir embriagadas. Lá esse negócio é sério...
E enquanto Scofield sai, Jack Bauer entra. O ator Kiefer Sutherland admitiu a culpa essa semana, por ter sido pego dirigindo bêbado. Parece que Jack Bauer vai passar umas férias na cadeia, e, aparentemente, ela está cheia de celebridades com péssimos hábitos de dirigir embriagadas. Lá esse negócio é sério...
terça-feira, 9 de outubro de 2007
O Rambo da Turquia
Continuando a série de posts iniciada com Segredos do Porão, apresento mais uma pérola, dessa vez, vinda da Turquia.
Por que criar um filme de ação diferente, se os cães ocidentais sabem fazer isso tão bem? Parece que é o pensamento do diretor do filme do Rambo Turco, aproveitando-se da história da série americana Rambo. E se o filme original já não era lá essas coisas, imagine a cópia deslavada dos turcos. Assista:
Eles achavam mesmo que era só alternar cenas do cara dando socos no ar e cenas da porta sendo destruída, que ia dar pra entender que era ele destruindo? Não sacaram que as pessoas iriam rir até se mijar de reféns presos por ripas de madeira?
A propagada mesquinhez dos turcos também se faz notar, afinal, poucos filmes reutilizam tantas cenas assim. O Rambo dá uma roladinha pra direita, depois, ôpa!, é só inverter na edição que fica parecendo que ele rolou pro outro lado. Um cena completamente diferente!
Alguns personagens morrem mais de uma vez também, sem a menor necessidade de sangue. E de onde surgem tantos mísseis para aquela arma dele? Sem contar os que ele encontra pelo caminho. Outra coisa interessante sobre a arma, é que fica claro que os mísseis são puxados por uma cordinha, a trajetória errática deles confirma. As explosões eu garanto que eram feitas com álcool! Pipocam chamas imensas que desaparecem logo em seguida, eu conheço isso porque já fiz muitas dessas quando criança.
A parte mais hilária pra mim é quando o Rambo está descendo um barranco (que glamour!), e quase não consegue manter o equilíbrio! Eu tive quase uma crise de riso, torci para aquela jamanta musculosa tomar um tombaço, porque é quase certo que ninguém ia interromper a filmagem e fazer outro take.
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Duvido que não gostem disso
Eu até entendo que muitas pessoas não tenham gostado de Zodíaco. No cinema foi uma avacalhação danada. O enfoque é mais jornalístico, e muitas pessoas não estão acostumadas com filmes de serial killer assim. O filme fala basicamente do efeito da investigação de uma série de crimes nas vidas das pessoas que os investigaram, e não sobre a personalidade magnética ou inteligentíssima do assassino. Outra coisa muito incomum.
Mas duvido que as pessoas não babem com isso:
Eu confesso que não percebi que essas cenas eram digitais no cinema. E isso, precisamente, é o que faz uma sequência de efeitos especiais espetacular. As cenas são perfeitas, você acha que foram realmente externas, e é muito difícil um filme conseguir enganar o público, transformando uma interna em externa.
Mas duvido que as pessoas não babem com isso:
Eu confesso que não percebi que essas cenas eram digitais no cinema. E isso, precisamente, é o que faz uma sequência de efeitos especiais espetacular. As cenas são perfeitas, você acha que foram realmente externas, e é muito difícil um filme conseguir enganar o público, transformando uma interna em externa.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Bem vindo ao inferno!
Tenho o prazer de apresentar o mais novo filme B brasileiro. Segredos do Porão é um filme em produção em Sete Lagoas - MG, e um grande orgulho nacional. E estadual. Agora sim Minas vai para o mapa cinematográfico brasileiro!
A história gira em torno de um casal que vai tirar férias em algum muquifo que eles constantemente chamam de 'mausoléu'. Mas, francamente, i don't give a crap. Ninguém vai ver isso por causa da história vai? Quem se aventurar no cinema (se sair em cinema) vai por causa do sentido ultimate tosco do filme.
Além disso, centrar a história em torno de uma casa, e mais especificamente em torno de um porão, é só desculpa para diminuir o orçamento do filme. Mas não que isso seja errado, aliás, eu adoro isso. Quando um diretor tem pouca grana e tem que resumir a história num único cenário com poucos personagens, a criatividade costuma aflorar. Com Primer foi assim (custou 7 mil dólares) e com Cães de Aluguel também (ele é quase todo passado dentro de um galpão).
Mas reparem no trailer da pérola, logo abaixo. Notem que ele não se assemelha em nada com as obras-primas supra citadas. A fotografia esverdeada de Primer, é fruto de iluminação com lâmpadas fluorescentes, sinal de baixo orçamento. Mas mesmo assim, o efeito final é maravilhoso. Dá só uma olhada no trailer, que eu linkei ali em cima, e confira. A estética do filme é excepcional. E tudo feito com 7 mil doletas e vários amigos. Já no caso de Segredos do Porão o resultado é lastimável. Ok, o filme ainda não foi finalizado, mas mas tem patrocínio da Globo Filmes! Além do mais, que espécie de nome é esse: Segredos do Porão? Dava pra arrumar um título melhorzinho, convenhamos.
Mas, anyway, torço pelo cara, também não precisa ficar chutando defunto né? Fique com o trailer, ou, como diz o site, treiler:
P.S. - O quê foi isso no final? A mulher se assuta com o próprio cocô?
A história gira em torno de um casal que vai tirar férias em algum muquifo que eles constantemente chamam de 'mausoléu'. Mas, francamente, i don't give a crap. Ninguém vai ver isso por causa da história vai? Quem se aventurar no cinema (se sair em cinema) vai por causa do sentido ultimate tosco do filme.
Além disso, centrar a história em torno de uma casa, e mais especificamente em torno de um porão, é só desculpa para diminuir o orçamento do filme. Mas não que isso seja errado, aliás, eu adoro isso. Quando um diretor tem pouca grana e tem que resumir a história num único cenário com poucos personagens, a criatividade costuma aflorar. Com Primer foi assim (custou 7 mil dólares) e com Cães de Aluguel também (ele é quase todo passado dentro de um galpão).
Mas reparem no trailer da pérola, logo abaixo. Notem que ele não se assemelha em nada com as obras-primas supra citadas. A fotografia esverdeada de Primer, é fruto de iluminação com lâmpadas fluorescentes, sinal de baixo orçamento. Mas mesmo assim, o efeito final é maravilhoso. Dá só uma olhada no trailer, que eu linkei ali em cima, e confira. A estética do filme é excepcional. E tudo feito com 7 mil doletas e vários amigos. Já no caso de Segredos do Porão o resultado é lastimável. Ok, o filme ainda não foi finalizado, mas mas tem patrocínio da Globo Filmes! Além do mais, que espécie de nome é esse: Segredos do Porão? Dava pra arrumar um título melhorzinho, convenhamos.
Mas, anyway, torço pelo cara, também não precisa ficar chutando defunto né? Fique com o trailer, ou, como diz o site, treiler:
P.S. - O quê foi isso no final? A mulher se assuta com o próprio cocô?
House 04x02

Vou tentar me controlar. Mas é quase certo que eu não consiga, afinal, o que dizer de um episódio de House com referência a 2001 UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO? Quase tive um orgasmo assistindo uma de minhas séries preferidas citando meu filme preferido. Mas isso não vem ao caso.
O episódio mostrou-se interessante, apesar de quê, eu teria achado mais legal se eles tivessem explorado mais a doença da moça, que escutava pelos olhos. Mas para além disso, os conflitos de House com 30 candidatos às suas 3 vagas de departamento foram bacana. Espero que ele não fique com a bitch dedo-duro. Cameron loira ficou interessante também, mas eu espero que os antigos pupilos de House passem a ocupar um lugar na série que gere mais conflitos diretos com House, quem sabe um departamento de diagnóstico paralelo e concorrente.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Filmes da infância - Tog Gun

Pretendo começar uma coluna nova, Filmes de Infância. Aqueles filminhos que não se destacam tanto pela qualidade mas pelo fato de ficarem grudados na sua cabeça por anos. Acho que não fui uma criança que viu muitos desses clássicos, como aquelas pessoas inteligentíssimas. "Nossa, quando eu tinha 9 anos meu filme preferido era Cenas de um Casamento, do Bergman", esse, definitivamente, não era eu. Está certo que depois que fui crescendo fui me interessando por outros tipos de filme e procurava conhecer filmes de países diferentes sempre que via um na prateleira da locadora. É natural também, que seu gosto vá se modificando quando você ousa conhecer coisas novas. Mas nada disso interessa aqui. Nesse espaço pretendo falar um pouco sobre os filmes que mais marcaram minha infância, por isso, preparem-se, lá vem uma saraivada de filmes anos 80.
E o primeiro deles é...Top Gun!
"Mas Daniell, quer dizer que um de seus filmes preferidos é Top Gun? Um filme que várias pessoas alegam ser um dos filmes mais gays da história?". Não, Top Gun não é um filme que eu considero especial ou preferido. Eu nem assisto mais, em reprises na TV, porque acho chato pra cacete. Mas quando eu era criança adorava! Aqueles aviões em perseguiçoes pelo ar era tudo de divertido.
Houve um tempo em que Top Gun passava todos os dias na Sessão da Tarde, sério! E eu via todos os dias, empolgadíssimo. Logo depois eu seguia um ritual, que acontecia com outros filmes também. Eu adorava brincar fingindo quer era personagem dos filmes que assistia, funcionava com histórias em quadrinho também.
Havia um pequeno espaço entre minha cama e a parede, eu me espremia nele, agarrava meu joystick de Atari e fingia estar pilotando um caça por horas. O único problema era a falta de um substituto à altura para o capacete com aquele 'negócio' de respirar. Se viesse com meu nome escrito em cima também, eu não reclamaria. Quem imaginaria que o menino que brincava de pilotar caças desenvolveria um terror de aviões anos depois, hein?
A única coisa ruim era a música. Aquilo era irritante até na época, uma era dominada por música detestável. Mesmo criança eu não conseguia escutar, e olha que eu estava habituado a ouvir muitos temas de filmes nas saudosas fitas cassetes. Mas o tema de Top Gun era motivo mais que suficiente para apertar o dedo no botão de ff do meu walkman.
Boas lembranças: sessão da tarde e o chão gelado na bunda, fingindo por horas ser o destemido Maverick, usando meu joystick de Atari. Uma cena memorável: a morte do Goose, tadinho. (É nessa cena que eles estão no mar e tem uma tintura esverdeada na água?)
Mas hoje em dia eu fico com a outra versão mesmo, é mais engraçada e não tem uma música tão grudenta e insuportável, mas que na época valeu, isso valeu.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Quero ser Stanley Kubrick
Finalmente vou poder ver esse filme de 2005, que chega às locadoras esse mês. A história, baseada em fatos reais, narra as peripécias de um homem que se fez passar por Stanley Kubrick durante as filmagens de De Olhos bem Fechados. O homem, interpretado por John Malkovich, foi capaz de entrar em festas e eventos usando o nome do diretor, mesmo não se parecendo em absoluto com ele. Vi o trailer do filme em algum lugar e estava ansioso, finalmente alguma distribuidora tomou simancol. Em português o título será Totalmente Kubrick (ufa!, escapamos de Um Kubrick muito Louco). 
Agora é só esperar pelo filme sobre Hitchcock.

Agora é só esperar pelo filme sobre Hitchcock.
Prison Break (03x03)

Olha, Prison Break está começando a me encher. Talvez tenha sido só esse episódio, não sei, talvez seja meu humor hoje. Assistirei mais, sem dúvidas, mas mesmo assim algumas coisas eu tenho que notar. O roteiro é escrito de uma certa maneira: para cada palavra em segredo dita no seriado existem 300 testemunhas ocultas. Para cada ação que Scolfield arma, 90 pessoas tentam um contra-ataque. Os roteiristas criam uma rede enorme de envolvidos em casa milímetro que a história anda. É um saco! Desse jeito fica fácil, se eles precisarem enfiar um impedimento, um toque de suspense, é só escolher num fichário os 50 nomes das pessoas que ouviram Michael planejando algo, as 300 pessoas que podem seguir Burrows, ou, as 20 pessoas que Michael pode chantagear para conseguir algo.
Em última análise, Sona apenas replica Fox River. Nesse último episódio acompanhamos a 'terrível' necessidade de Michael em dar um telefonema para Sara. A propósito, o fato de Sara não aparecer ficou bastante ridículo também. Ou alguém não teve a sensação de: "ops, demitiram uma atriz aqui!"? A pseudo-Sara de costas foi um recurso detestável. Minha esperança está em Burrows, para que essa série engrene numa onda de ação novamente....
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
House de volta!

A Fall Season trouxe de volta o médico mais rabugento e amado, na semana passada. House retorna na sua quarta temporada e com novidades. Após as demissões em massa que sacrificaram toda sua equipe no final da terceira temporada, House tem uma equipe nova. Quem? Que tal o Dr. Enceradeira? Isso mesmo, no primeiro episódio o médico auxiliar de House é o faxineiro do hospital. Ele, pra variar, é contra alguma coisa. O Dr. Wilson e a Dra. Cuddy querem que ele contrate uma nova equipe, mas ceder não é exatamente uma das características desse médico. Wilson sequestra a guitarra de House e faz hilárias ameaças a 'vida' dela, caso ele não inicie as entrevistas de seleção.
A grande questão é quando os antigos membros de sua equipe voltarão, já que seus nomes ainda constam nos créditos e suas imagens andando ao lado de House, também. E eu gostava da Cameron e do Foreman. O Chase não, acho que ele não acrescenta muita coisa na série.
Assisti a terceira temporada numa maratona insana, onde muitas vezes vi quatro episódios seguidos. E o fato é que estou tão viciado por esse seriado quanto o House está por Vicodin (a propósito, eu quero provar esse remédio). A dor de cabeça, após assistir muitos episódios seguidos, só era pior do que constatar que não tinha ninguém de branco ao meu lado, para que eu vociferasse o pedido de uma ressonância magnética em mim mesmo. Compilei, então, uma lista que mede o grau de vício em House. Em parte tirada de comunidades no Orkut, em parte escrita por mim:
Você sabe que está viciado em House quando:
1.Adquire uma misteriosa obssessão por quadros brancos e pincéis atômicos.
2. Quando alguém diz que está com dor de cabeça você logo pensa que seria uma boa idéa fazer uma ressonância magnética.
3. É só chutar uma pedra para ter o ímpeto de levar a mão ao bolso e tirar um comprimido de Vicodin.
4. Se a dor do chute na pedra não passar rápido você pensa: "É, quem sabe não é uma boa idéia usar uma bengala".
5. Pessoas alegres e positivas realmente começam a te encher o saco.
6. Não importa qual assunto, pode ser a fome mundial, pra tudo existe um sarcasmo ácido.
7. Ninguém te dá uma receita de Vicodin, você começa a comer Tic-Tac compulsivalmente então.
8. Quando você acerta, e é sempre, não basta estar certo, você humilha quem errou.
9. Seu carro dá problema e você grita pra alguém do seu lado fazer um exame de Sarcoidose.
10. Seu anti-vírus faz exame para encontrar Lúpus em seus softwares.
11. Você passou a odiar Grey's Anatomy.
12. Ninguém consegue mais comer um sanduíche inteiro do seu lado.

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